SINAIS DE LIDERANÇA
A falta de líderes e de liderança na governação de países e na administração de empresas empurra-nos para uma crise económica e financeira como a que estamos a atravessar neste momento.
Crise que se vive essencialmente nos Estados Unidos com repercussões graves no continente Europeu.
Então o que se pretende dos líderes? Carisma? Talvez não dado que as palavras se mostram impotentes para materializar uma definição adequada.
Nas empresas, o papel do líder é, bem sabemos, fundamental, mas o fascínio que o líder exerce sobre as pessoas na sua esfera de influência é talvez a característica mais dispensável.
Em tempos de enorme incerteza e turbulência, exigem-se líderes pragmáticos, que apontem o caminho, saibam comunicar a sua visão e motivar a equipa em torno desse objectivo comum.
Essencialmente as qualidades de um líder estão na influência exercida sobre um grupo para que este, voluntariamente, abrace a visão partilhada pelo poder.
Outro sinal dos tempos é a noção de que a liderança não é um resultado, mas um processo.
Um líder é uma pessoa que está em permanente construção, em permanente aprendizagem, que muda o seu comportamento consoante as exigências dos “liderados” e das circunstâncias.
Ser liderar é “ transformar gente comum numa equipa admirável “, diz Pires de Lima, porque como se lê mutatis mutandis em Camões “um fraco rei faz fraca a forte gente”. Afinal, mais do que nascendo iluminado pela qualidade transcendental do carisma, um líder não é mais do que “uma pessoa comum com habilidade para inspirar outros a agir”.
JC
A falta de líderes e de liderança na governação de países e na administração de empresas empurra-nos para uma crise económica e financeira como a que estamos a atravessar neste momento.
Crise que se vive essencialmente nos Estados Unidos com repercussões graves no continente Europeu.
Então o que se pretende dos líderes? Carisma? Talvez não dado que as palavras se mostram impotentes para materializar uma definição adequada.
Nas empresas, o papel do líder é, bem sabemos, fundamental, mas o fascínio que o líder exerce sobre as pessoas na sua esfera de influência é talvez a característica mais dispensável.
Em tempos de enorme incerteza e turbulência, exigem-se líderes pragmáticos, que apontem o caminho, saibam comunicar a sua visão e motivar a equipa em torno desse objectivo comum.
Essencialmente as qualidades de um líder estão na influência exercida sobre um grupo para que este, voluntariamente, abrace a visão partilhada pelo poder.
Outro sinal dos tempos é a noção de que a liderança não é um resultado, mas um processo.
Um líder é uma pessoa que está em permanente construção, em permanente aprendizagem, que muda o seu comportamento consoante as exigências dos “liderados” e das circunstâncias.
Ser liderar é “ transformar gente comum numa equipa admirável “, diz Pires de Lima, porque como se lê mutatis mutandis em Camões “um fraco rei faz fraca a forte gente”. Afinal, mais do que nascendo iluminado pela qualidade transcendental do carisma, um líder não é mais do que “uma pessoa comum com habilidade para inspirar outros a agir”.
JC